ARTFORUM BRASIL NEWS 2007
Sociedade & Fórum de Mulheres do Futuro
Desejamos contribuir com o "Novo Mundo Melhor"
Uma carta ao futuro
Nós mulheres devemos voar como pássaros e correr como leopardos.
Por Ana Felix Garjan
As mulheres são memória da humanidade. Portanto, elas estiveram no passado, estão no presente e estarão no futuro. E para isso há que se conquistar liberdade de expressão, de liberdade para sua palavra, novos espaços para movimentos culturais, artísticos, novos espaços para sua percepção, pensamento, palavra e arte de mulheres inteligentes, que possuem ALGO MAIS, além de sua beleza e possibilidades, a alma das mulheres deve voar.
Algo mais está em sua forma de ver e ler o mundo, de sentir e trabalhar pela arquitetura e estética de seu pensamento, por sua ecologia de alma e corpo, pela sinfonia e ode de seus sonhos, pela ética e estética e sua alma, e ainda, pela amplitude de atitudes conscientes.
Não há mais espaços para mulheres não pensantes, não engajadas, nem para aquelas que não sabem conquistar sua liberdade de pensamento e de expressão com classe e elegância.
Não há mais espaço para mulheres que se deixam levar pelas interferências à sua condição e seus direitos femininos, que ao dos longos foram manipulados pela cultura machista e por agressões e críticas à sua criatividade, à sua capacidade de realização, à sua fina e sensível intuição. Ainda há preconceitos no mercado de trabalho, e são poucas as mulheres que já conquistaram altos cargos políticos, administrativos e na área da gestão de empresas tanto públicas e privadas de grande porte no Brasil como nas Américas, Europa ocidental, oriental e em outros países dos 5 contimentes.
Há que ser organizada uam sociedade de Mulheres que voam como pássaros e correm como leopartdos! Nós mulheres precisamos aprender a voar, para atravessarmos os territórios e os continentes de nossas potencialidades, para chegarmos ao pico das montanhas de nossa alma e conquistarmos os espaços do ar, da terra, do fogo e da água que fazem parte do nosso soma, dos nossos corpos, dos nossos sonhos e desejos mais divinos.
A MULHER E SEU UNIVERSO POLÍTICO
Mulheres polonesas tiram a roupa para acabar com os clichês.
Célia Chauffour e Anne Rodier enviadas especiais a Varsóvia.
Célia Chauffour e Anne Rodier enviadas especiais a Varsóvia.
Elas estão nuas e não têm "nada a esconder": o cartaz de campanha do Partido das Mulheres para as eleições de 21 de outubro de 2007, tinha por objetivo chamar a atenção, neste país profundamente católico.
O objetivo foi alcançado. Para não escandalizar além da conta, as sete mulheres, entre as quais a presidente do partido, a escritora Manuela Gretkowska, dissimularam as suas partes íntimas por trás de um letreiro com os dizeres "O Partido das Mulheres. A Polônia é uma mulher", com o slogan "Tudo em prol do futuro e nada a esconder".
Por mais que ele seja uma agremiação marginal, o Partido das Mulheres, que apareceu na cena política polonesa no início de 2007, tem de 2% a 3% das intenções de voto em algumas pesquisas. Ele quebra o monopólio que vinha sendo exercido por outros partidos em relação à imagem da mulher e da família tradicional. Num dos cartazes da Liga das Famílias Polonesas (LPR, de extrema-direita), aparece uma mulher grávida que segura uma criança pela mão, enquanto num outro, a mesma aparece ao lado do marido. Agora, com este novo partido, a imagem da mulher se emancipa.
Entretanto, o acesso à mensagem desta agremiação permanece limitado. Em vez de ser afixado nos muros e em praça pública, a sua difusão se deu exclusivamente na Internet e nos veículos de comunicação. "Está dando certo", quer acreditar Manuela Gretkowska. Desde a sua fundação, o partido teria atraído a adesão de 1.500 membros. Ao concorrer em sete regiões, dentre as quais a de Varsóvia, ela ambiciona obter a eleição de uma deputada da câmara baixa do Parlamento, por ocasião deste pleito. Apesar de não apresentar nenhum programa político efetivo, o partido estabeleceu como prioridade multiplicar as creches e as escolas maternais.
Acima de tudo, ele está decidido a dar voz para as mulheres que foram "sacrificadas no âmbito da lei anti-aborto", sublinha a sua presidente. O que pensa disso a nova conselheira para as questões das mulheres junto ao presidente conservador Lech Kaczynski?
Nomeada em setembro, a incisiva Nelly Rokita, que se descreve como uma católica conservadora e apegada aos valores sociais, se diz francamente em oposição ao aborto. Ela estima que "em política, não há nenhuma necessidade de haver um feminismo radical".
Programa Universidade Aberta do Futuro "Telhados do Mundo" Nomeada em setembro, a incisiva Nelly Rokita, que se descreve como uma católica conservadora e apegada aos valores sociais, se diz francamente em oposição ao aborto. Ela estima que "em política, não há nenhuma necessidade de haver um feminismo radical".
Em política, a igualdade dos direitos entre homens e mulheres ainda está por ser construída. No governo, apenas 5 dos 22 ministros são mulheres - nas finanças, nas relações exteriores e nos esportes, no desenvolvimento regional e na pasta do trabalho. Já, no que diz respeito aos 6.188 candidatos a um assento na Dieta, 1.428 são mulheres, ou seja, 23%. No mercado de trabalho, as mulheres ainda estão se recuperando lentamente do desemprego maciço que se seguiu à queda do comunismo em 1989, e do qual elas foram as principais vítimas. Atualmente, apenas 46,4% das polonesas têm um emprego, contra 57,9% na França. Além de esbarrar na falta de empregos, o acesso das mães de família ao mercado de trabalho é também dificultado pelo número reduzido de estruturas de atendimento voltadas para as crianças. Na Polônia, apenas 2% dessas crianças freqüentam uma creche.
A direita conservadora que está no poder (Direito e Justiça, PiS), e que fez da sua política para a família um dos seus cavalos de batalha, propõe desenvolver essas estruturas e incentivar a criação de creches em empresas. Além disso, em nome de uma recuperação da natalidade polonesa (a taxa de fecundidade é de 1,25, sendo ligeiramente inferior à média européia, de 1,4), os conservadores também prometeram um abatimento fiscal de 1.145 zlotys (cerca de R$ 800) por criança. No ano passado, o governo havia aumentado as alocações familiares e implantado um prêmio por nascimento de 1.000 zlotys (R$ 700).
Texto da internet do dia 19 de outubro de 2007
Tradução: Jean-Yves de Neufville
Visite o site do Le Monde
Divulgação: Ana Felix Garjan
ARTFORUM NEWS - FÓRUM DE MULHERES DO FUTURO:
http://fotoblog.terra.com/terapeutasdoplaneta
Texto da internet do dia 19 de outubro de 2007
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