sábado, 20 de outubro de 2007

PALAVRAS DE MULHER

 
Brasil, outubro de 2007

ARTFORUM BRASIL NEWS 2007
Sociedade & Fórum de Mulheres do Futuro

Desejamos contribuir com o "Novo Mundo Melhor" 
 
 


Uma carta ao futuro
Nós mulheres devemos voar como pássaros e correr como leopardos.

Por Ana Felix Garjan


As mulheres são memória da humanidade. Portanto, elas estiveram no passado, estão no presente e estarão no futuro. E para isso há que se conquistar liberdade de expressão, de liberdade para sua palavra, novos espaços para movimentos culturais, artísticos, novos espaços para sua percepção, pensamento, palavra e arte de mulheres inteligentes, que possuem ALGO MAIS, além de sua beleza e possibilidades, a alma das mulheres deve voar.

Algo mais está em sua forma de ver e ler o mundo, de sentir e trabalhar pela arquitetura e estética de seu pensamento, por sua ecologia de alma e corpo, pela sinfonia e ode de seus sonhos, pela ética e estética e sua alma, e ainda, pela amplitude de atitudes conscientes.

Não há mais espaços para mulheres não pensantes, não engajadas, nem para aquelas que não sabem conquistar sua liberdade de pensamento e de expressão com classe e elegância.
Não há mais espaço para mulheres que se deixam levar pelas interferências à sua condição e seus direitos femininos, que ao dos longos foram manipulados pela cultura machista e por agressões e críticas à sua criatividade, à sua capacidade de realização, à sua fina e sensível intuição. Ainda há preconceitos no mercado de trabalho, e são poucas as mulheres que já conquistaram altos cargos políticos, administrativos e na área da gestão de empresas tanto públicas e privadas de grande porte no Brasil como nas Américas, Europa ocidental, oriental e em outros países dos 5 contimentes.

Há que ser organizada uam sociedade de Mulheres que voam como pássaros e correm como leopartdos! Nós mulheres precisamos aprender a voar, para atravessarmos os territórios e os continentes de nossas potencialidades, para chegarmos ao pico das montanhas de nossa alma e conquistarmos os espaços do ar, da terra, do fogo e da água que fazem parte do nosso soma, dos nossos corpos, dos nossos sonhos e desejos mais divinos.
 


A MULHER E SEU UNIVERSO POLÍTICO



Mulheres polonesas tiram a roupa para acabar com os clichês.
Célia Chauffour e Anne Rodier enviadas especiais a Varsóvia.

Elas estão nuas e não têm "nada a esconder": o cartaz de campanha do Partido das Mulheres para as eleições de 21 de outubro de 2007, tinha por objetivo chamar a atenção, neste país profundamente católico.



O objetivo foi alcançado. Para não escandalizar além da conta, as sete mulheres, entre as quais a presidente do partido, a escritora Manuela Gretkowska, dissimularam as suas partes íntimas por trás de um letreiro com os dizeres "O Partido das Mulheres. A Polônia é uma mulher", com o slogan "Tudo em prol do futuro e nada a esconder".



Por mais que ele seja uma agremiação marginal, o Partido das Mulheres, que apareceu na cena política polonesa no início de 2007, tem de 2% a 3% das intenções de voto em algumas pesquisas. Ele quebra o monopólio que vinha sendo exercido por outros partidos em relação à imagem da mulher e da família tradicional. Num dos cartazes da Liga das Famílias Polonesas (LPR, de extrema-direita), aparece uma mulher grávida que segura uma criança pela mão, enquanto num outro, a mesma aparece ao lado do marido. Agora, com este novo partido, a imagem da mulher se emancipa.


Entretanto, o acesso à mensagem desta agremiação permanece limitado. Em vez de ser afixado nos muros e em praça pública, a sua difusão se deu exclusivamente na Internet e nos veículos de comunicação. "Está dando certo", quer acreditar Manuela Gretkowska. Desde a sua fundação, o partido teria atraído a adesão de 1.500 membros. Ao concorrer em sete regiões, dentre as quais a de Varsóvia, ela ambiciona obter a eleição de uma deputada da câmara  baixa do Parlamento, por ocasião deste pleito. Apesar de não apresentar nenhum programa político efetivo, o partido estabeleceu como prioridade multiplicar as creches e as escolas maternais.


Acima de tudo, ele está decidido a dar voz para as mulheres que foram "sacrificadas no âmbito da lei anti-aborto", sublinha a sua presidente. O que pensa disso a nova conselheira para as questões das mulheres junto ao presidente conservador Lech Kaczynski?

Nomeada em setembro, a incisiva Nelly Rokita, que se descreve como uma católica conservadora e apegada aos valores sociais, se diz francamente em oposição ao aborto. Ela estima que "em política, não há nenhuma necessidade de haver um feminismo radical". 

 

Em política, a igualdade dos direitos entre homens e mulheres ainda está por ser construída. No governo, apenas 5 dos 22 ministros são mulheres - nas finanças, nas relações exteriores e nos esportes, no desenvolvimento regional e na pasta do trabalho. Já, no que diz respeito aos 6.188 candidatos a um assento na Dieta, 1.428 são mulheres, ou seja, 23%. No mercado de trabalho, as mulheres ainda estão se recuperando lentamente do desemprego maciço que se seguiu à queda do comunismo em 1989, e do qual elas foram as principais vítimas. Atualmente, apenas 46,4% das polonesas têm um emprego, contra 57,9% na França. Além de esbarrar na falta de empregos, o acesso das mães de família ao mercado de trabalho é também dificultado pelo número reduzido de estruturas de atendimento voltadas para as crianças. Na Polônia, apenas 2% dessas crianças freqüentam uma creche.


A direita conservadora que está no poder (Direito e Justiça, PiS), e que fez da sua política para a família um dos seus cavalos de batalha, propõe desenvolver essas estruturas e incentivar a criação de creches em empresas. Além disso, em nome de uma recuperação da natalidade polonesa (a taxa de fecundidade é de 1,25, sendo ligeiramente inferior à média européia, de 1,4), os conservadores também prometeram um abatimento fiscal de 1.145 zlotys (cerca de R$ 800) por criança. No ano passado, o governo havia aumentado as alocações familiares e implantado um prêmio por nascimento de 1.000 zlotys (R$ 700).



Texto da internet do dia 19 de outubro de 2007

Tradução: Jean-Yves de Neufville


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Divulgação: Ana Felix Garjan
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Programa Universidade Aberta do Futuro "Telhados do Mundo"

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